No final de julho, um ataque de tubarão vitimou uma banhista de 18 anos na praia de Boa Viagem, no Recife (PE). A presença dos predadores mais temidos dos mares também tem preocupado as autoridades da França, que resolveram proibir a prática de surfe nas paradisíacas ilhas de Réunion, departamento francês localizado no Oceano Índico, a leste de Madagáscar.
Após a morte de uma turista de 15 anos, há duas semanas, o surfe se tornou uma atividade proibida pelo menos até outubro. Práticas como a pesca e o uso de motos aquáticas também foram banidas. A prefeitura da ilha já anunciou um programa que pretende caçar e matar cerca de 90 tubarões. De acordo com a administração local, a medida tem fins científicos.

A morte da garota de 15 anos no mês passado não foi o único incidente nas ilhas Réunion este ano. Em maio, um surfista de 36 anos também foi vítima fatal de um ataque de tubarão no local. Até 2005, a praia de St. Leu foi palco de inúmeras etapas do Circuito Mundial de Surfe. Agora, quem insistir em surfar nas ondas da região precisará pagar uma multa de US$ 50.
Para diminuir o número de casos de surfistas atacados pelos animais, uma empresa australiana desenvolveu uma roupa de borracha especial, que promete “camuflar” os atletas na água. A vestimenta usa uma combinação de cores e formas que confunde os tubarões, que enxergam apenas em preto e branco. A empresa tem planos para vender o acessório no mercado internacional em breve.

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