Rico de Souza é quase uma história viva do surfe brasileiro. Desde a década de 60, quando começou a surfar e se consagrou como um dos principais nomes do esporte, até hoje, Rico se tronou uma referência para o surfe no Brasil. E ao longo deste tempo todo, o surfista e empresário vem guardando pranchas e fotos.
Verdadeiras relíquias que se transformaram no Museu do Surfe Rico. Alguns deste tesouros poderão ser vistos pela primeira vez na Zona Sul a partir desta terça-feira (dia 16), no primeiro piso do Rio Design Leblon.
Rico selecionou cerca de 40 pranchas e 40 fotos que contam um pouco da história do surfe nacional e farão a alegria de surfistas e não surfistas. Ao lado das madeirites, com as quais tudo começou no Pontão do Arpoador, ainda no final dos anos 50, estarão modelos usados por nomes como Pepê Lopes e o bicampeão mundial Tom Carroll, além de pranchas que pertenceram a Victor Ribas, até hoje o brasileiro com melhor colocação no ranking mundial (terceiro, em 1999) e Neco Padaratz.
Se as pranchas mostram como o surfe e o equipamento evoluiu, as fotos revelam um pouco como era a tribo do surfe no passado. Cabelos grandes e “parafinados” faziam parte do visual despojado daquelas pessoas que na época chamavam atenção por serem diferentes e fazerem um esporte mais diferente ainda. Na verdade, o surfe era considerado muito mais um estilo de vida do que um esporte. Hoje em dia, o esporte cresceu, mas o estilo de vida ligado ao surfe, sem dúvida cresceu mais ainda.
Apesar de o nome Museu de Surfe, Rico não quis apenas olhar para o passado. Assim, uma parte da exposição montada no Rio Design Leblon foi dedicada às competições relevantes do cenário nacional, que vêem ajudando a revelar novos talentos para o surfe brasileiro. Estão lá belos registros do Circuito Feminino, das competições de longboard e da seletiva masculina também.
Após a temporada no Rio Design Leblon, as peças do Museu de surfe Rico de Souza serão exibidas no Rio Design Barra, de 30 a 14 de outubro.
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